PISCINA CRISTALINA NEM SEMPRE É INDICAÇÃO DE ÁGUA LIMPA
Saiba como manter a água adequadamente sanitizada para garantir a saúde e bem-estar dos usuários.
04/12/08 - A piscina aparentemente cristalina nem sempre é a melhor indicação de limpeza da água. Além da boa aparência visual, a água precisa estar adequadamente sanitizada para garantir a saúde e bem-estar dos usuários. O uso intenso durante as estações mais quentes, ou mesmo a simples exposição às interferências do tempo, nas épocas mais frias, interferem diretamente na salubridade e na segurança.
“A sanitização da água é importante em qualquer época do ano. Uma piscina sem tratamento químico favorece a transmissão de doenças infecciosas como micose, conjuntivite, otite, febre tifóide, herpes, hepatite, entre outras. Além disso, propicia o aparecimento de larvas de insetos e se transforma em um criadouro do mosquito da dengue”, explica José Maria Campos, gerente de Marketing da hth.
De acordo com o executivo, o tratamento químico da piscina deve seguir critérios específicos. “Quando realizado de maneira adequada, elimina doenças e também facilita e barateia a manutenção da piscina, tanto em períodos de menor movimento quanto em épocas em que o uso é maior”.
O técnico da hth, Fábio Forlenza, estima que o custo mensal para o tratamento da piscina começa em R$ 60,00, variando de acordo com o produto utilizado e a regularidade do seu uso. O tratamento deve levar em conta três fatores: a remoção física de sujeiras, o bom funcionamento do filtro e o uso adequado de produtos químicos. “É isso que mantém a piscina mais saudável. A cloração, na medida certa, assegura que a água esteja totalmente sanitizada”, explica.
Procedimentos para manutenção - Para manter a qualidade da água sempre em dia, alguns procedimentos devem ser feitos com regularidade:
Limpeza Física:
Filtragem:
Tratamento Químico:
Manuseio de produtos - Se não forem feitos com cuidado, o armazenamento e o manuseio inadequados dos produtos para tratamento da piscina têm o potencial de transformar momentos agradáveis em uma ameaça para a saúde e a segurança das pessoas. Por isso, algumas dicas são importantes, não só para os responsáveis pela limpeza e manutenção da qualidade da água, mas também para os banhistas e freqüentadores.
Para evitar acidentes, a primeira providência é não expor os produtos ao sol e intempéries, fazendo o armazenamento em local fechado, ventilado e sem umidade, a uma temperatura em torno de 25ºC. Mantê-los longe de alimentos e outros produtos químicos, bem como do acesso de crianças e animais domésticos também são atitudes fundamentais.
No momento do uso, é necessário seguir rigorosamente as indicações de segurança que constam do rótulo do produto. Muitas vezes, misturar duas fórmulas diferentes em um mesmo recipiente pode provocar fogo, emissão de gases ou mesmo explosões. “É importante que, além de seguir as recomendações do fabricante, o manuseio ocorra em ambiente aberto, com circulação do ar, nunca em locais fechados, como a casa de máquinas. A probabilidade de intoxicação é grande”, afirma o técnico da hth, Fábio Forlenza.
Após a aplicação, as embalagens devem ser guardadas imediatamente. Com o término do produto, ainda é aconselhável enxaguar e retirar todo o resíduo, antes de descartar a embalagem vazia.
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